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domingo, 11 de maio de 2008

Movimento Mudança no 36º Congresso da UBES


APRESENTAÇÃO

Estamos em meio de mais uma reunião de diretoria da UBES – União brasileira dos Estudantes Secundaristas. Isso nos faz refletir de forma tranqüila sobre os rumos do Movimento Estudantil no país.

Mudança é um coletivo de estudantes que se organiza de forma ampla, sobretudo democrática discutindo com clareza as demandas dos estudantes brasileiros. Em cada escola, em cada Grêmio, com cada aluno e aluna nós da Mudança procuramos de forma extremamente democrática fomentar discussões pertinentes à juventude, visando sempre construir melhorias na educação, na cultura, democratizando assim os espaços e abrindo as portas para uma perspectiva diferente e melhor para todos nós estudantes.

Nessa reunião o Movimento Mudança, vem reafirmar que apesar das diversidades que chegam, há algo que não pode se alterar: de que lado nós estamos.
Em nenhum momento o Movimento Mudança esteve do lado de governos ou de pessoas assistencialistas e fisiológicas. Estamos do lado dos estudantes, da UBES em defesa árdua da democracia, do povo e da liberdade do movimento estudantil.

É por isso que nessa reunião que precede momentos tão decisivos, estaremos de peito aberto travando a luta pela unidade do Movimento Estudantil, para realizarmos o enfrentamento dos que realmente significam o empecilho à vitória dos estudantes.

Esperamos, com este, contribuir com os avanços do Movimento Estudantil brasileiro e alcançar os anseios de todos os estudantes, para melhor construção de uma sociedade igualitária, justa e soberana.

EDUCAÇÃO
Mudar a Educação para transformar o Brasil!!!
A educação é estratégica para o desenvolvimento de um estado até mesmo de um país. Atualmente o sistema educacional do Brasil é sucateado e ultrapassado, o que acarreta na formação de profissionais mal qualificados. Tornam-se mãos-de-obra baratas a mercê de quem detém o monopólio do mercado de trabalho. Somente com o fortalecimento de seu caráter público, com ampliação de vagas e do financiamento, teremos uma Educação Básica e Média que produza de fato conhecimento, ciência e tecnologia capazes de contribuir com desenvolvimento nacional.

A educação vai muito além de uma sala de aula. Tem como objetivo a formação de sujeitos questionadores, que possam fazer uma análise crítica sobre qualquer situação, sem que se deixem levar por algo maquiado.

Para tanto, o Movimento Mudança não deixará de alardear os avanços educacionais que este país obteve desde o início do Governo LULA, representado e implementado pelo Ministério da Educação – MEC. Exemplificando encontra-se o Programa Universidade para Todos – Pro Uni, onde na sua primeira edição transformou a realidade de 240 mil brasileiros os incluindo nas Universidades privadas através do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, com isso o Governo Federal revoluciona o país tirando das mãos dos tubarões de ensino essas vagas e colocando-as no seu lugar certo, em domínio dos estudantes da rede pública de ensino que comprovem renda baixa.

O operário Lula, diferentemente do Dr. FHC, que sucateou as Universidades Públicas, inaugurou um novo momento com o aumento dos orçamentos das Universidades e ainda construiu 40 novos campus e ainda criou 7 universidades federais. No total, isto possibilitará o ingresso de mais 60 mil jovens a cada ano nas Universidades Públicas do país.

Não é só isso. Com o FUNDEB a Educação Básica e Média dará uma guinada, ao contrário do FUNDEF que abrangia apenas o Ensino Fundamental o FUNDEB investirá na Pré-escola, na Educação Fundamental e no Ensino Médio, ocasionando assim o melhoramento da educação pública do nosso Brasil. O FUNDEB representa multiplicar por 10 os investimentos no Ensino Fundamental. É importante lembrar que o neoliberalismo deixou como herança um apagão educacional no país, onde apenas 3 de 10 jovens que concluíam o ensino fundamental tinham vagas no ensino médio.

Complementando, o Programa Brasil Alfabetizado criado em 2003 pelo atual governo tem um caráter diferenciado dos programas de alfabetização dos governos anteriores que tinham alcance limitado. A alfabetização foi integrada à educação de jovens e adultos com o propósito de garantir aos alunos a continuidade dos estudos. Mais do que ensinar a ler e escrever, o objetivo do Brasil Alfabetizado é elevar a escolaridade de milhões de jovens e adultos que não tiveram a oportunidade de freqüentar a escola na idade regular.

Por isso, que a MUDANÇA defende também a Reserva de Vagas para Estudantes de Escolas Públicas, Negros, Indígenas. Acreditamos que todos os estudantes do Brasil devem ter as mesmas oportunidades de estudos construindo assim um país mais justo.

Mas a gente não quer só quantidade. Encerrado o ciclo neoliberal e o início de um novo tempo para educação, temos que começar a pensar a transformação radical da qualidade da educação brasileira. Não a qualidade exigida por empresários que só querem homens e mulheres mecanizados e adoçados para produzir mais e reclamar menos. Nós queremos a qualidade humanista, onde cada sala de aula seja um espaço da formação de um cidadão ativo e ativista, apaixonado pela multiplicação da democracia e da utopia de um mundo socialmente mais justo e solidário. Isto só ocorrerá se abrirmos a escola ao sonho, ao movimento social organizado e a coragem de MUDAR.

Somente um currículo, uma metodologia de ensino e um ambiente escolar que falem a língua dos jovens e ofereça as ferramentas para a construção de uma vida digna é que nos permitirão lutar contra crime organizado, que falsamente oferece oportunidades (de morte) a juventude brasileira.

Pensar em um Brasil diferente é garantir com que todos os estudantes brasileiros tenham acesso à alfabetização.
Pensar em um Brasil diferente é conseguirmos dar oportunidades aos estudantes a ingressarem na universidade.
Pensar em um Brasil diferente é conseguirmos ter a escola que queremos, pública, gratuita e de qualidade.

MOVIMENTO ESTUDANTIL
Unificado pelas mudanças do Brasil!!!
O Movimento Estudantil tem de se democratizar, ser mais amplo, chegando em todas as escolas do país criando novas formas de atuação para que consiga aglutinar e congregar cada vez mais estudantes secundaristas nessa difícil caminhada de mudar nossa escola e contribuir para um novo Brasil. Tem que compreender o seu real papel o dia - dia dentro das escolas, com os estudantes, para que suas bandeiras, lutas sejam realmente representativas fruto dos anseios estudantis. Tem também que ser mais leve, colorido, permeando em todos os setores de juventude como: Cultura, Esporte, Políticas Públicas para Juventude e tudo que possa enriquecer as nossas escolas.

Mas isso só será possível com a participação de todos e todas, com cada aluno identificando-se com as entidades estudantis sentindo-se parte do movimento estudantil, e assim, fazendo-o vitorioso.

Nesse sentido, a MUDANÇA defende UBES, pois sabemos que esta entidade se for organizada de forma seria conseguira representar todos os estudantes secundaristas do país, onde temos clareza e a certeza que esta gestão tem o compromisso real de fazer com que a UBES consiga chegar aos quatro pontos deste Brasil.

Defendemos que as Carteiras de Identificação Estudantil sejam emitidas exclusivamente pela UBES e demais entidades estudantis. A transparência na gestão dos recursos advindos dos estudantes e de suas famílias trabalhadoras de todo o país, torna-se preponderante.

Nossa opção é por defender sempre UBES como entidade máxima dos estudantes secundaristas e lutando para melhorá-la cada vez mais. Ao invés de dizermos que esta não fala em nosso nome falaremos em nome delas. E assim sempre agiremos, independentes de ser maioria ou minoria na direção das entidades.


A UBES Está ao Lado das Mudanças
Em 90 dias o Brasil terá eleições presidenciais. O projeto neoliberal já tem seu candidato, muito bem escolhido pelas elites paulistas. “Alcamin” é o candidato de FHC, que entregou as estatais brasileiras, comprou a reeleição, fez populismo com a moeda do país para ganhar as eleições de 98; é o candidato de Paulo Renato, que como Ministro da Educação de FHC nunca recebeu a entidades estudantis, sucateou a Universidade Pública, proibiu o Governo Federal de construir novas escolas técnicas federais; é o candidato do PFL de Borhausen e de ACM, a elite que tem nojo da democracia e do povo brasileiro. O choque de “Alcamin” será criminalizar os movimentos sociais, privatizar o que sobrou das estatais brasileiras (a Petrobrás, o Banco do Brasil), será ficar de costas para a América Latina e entregue de braços abertos para o Governo Imperialista Norte-Americano. Isto é “Alcamin”. Isto NÃO somos nós!!!

O Governo Lula incluiu na política brasileira as classes pobres do país. Suas contradições são as brechas que nos dão força para lutar e avançar. O Governo PSDB-PFL não teria contradição alguma.

Nós queremos seguir o caminho que os povos latino-americanos estão optando. Chavez, Evo, Fidel, Tabaré, Bachelet, Kirchner representam as opções dos povos latino-americanos em combater o desmonte promovido por séculos de colonização, por ditaduras comandadas pela CIA e por duas décadas de neoliberalismo. Mesmo na Colômbia, onde o garoto propaganda de Bush venceu, a esquerda teve a maior votação da história.

Esta eleição já está polarizada desde o primeiro turno. As elites já estão agrupadas em torno de “Alcamin”. A UBES deve se somar aos demais movimentos sociais, compreender o seu papel histórico e apoio à reeleição de Lula, construindo o seu programa de lutas para que o segundo mandato seja um momento de avanço da mobilização popular e das conquistas populares.


PROPOSTAS DA MUDANÇA PARA GESTÃO DA UBES

1- Lutar pela unidade e autonomia do Movimento Estudantil.

2- Lutar em defesa do Passe – Livre e não o meio – passe. Transporte Escolar Rural com qualidade e segurança.

3- Lutar por mais professores na Rede Pública de Ensino.

4- Organizar a campanha em defesa da meia – entrada.

5- Organizar a Blitz da Meia – Entrada (fiscalizar se os estabelecimentos estão dando o direito dos estudantes).

6- Por uma UBES mais propositiva com as eleições presidências, apoiando a reeleição do presidente LULA.

7- Pela organização de um encontro de escolas privadas, públicas e técnicas.

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